Amar a justiça e aborrecer a iniquidade


Por Nonato Souza.

“Amaste a justiça e aborreceste a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros” (Hb 1.9).

O texto acima enfatiza a natureza de Cristo como Filho de Deus e destaca o seu amor pela justiça e seu ódio pela iniquidade. A justiça pode ser definida como o agir de acordo com os padrões de Deus, enquanto que iniquidade é o oposto – é ir contra os padrões de Deus. Cremos que tanto o amor à justiça, como o ódio à iniquidade são características que devem está presentes na vida do cristão.
Jesus fundou um Reino de justiça. O seu cetro é um cetro de justiça. Toda a justiça do seu Reino se baseia no seu caráter. “Isto emerge da santidade imaculada do Filho no trono, que amou a justiça e aborreceu a iniquidade” (TAYLOR, 2006, p. 29).
Assim, entende-se, que não basta amar a justiça, é preciso também, aborrecer a iniquidade. Devido à integridade de Cristo, nosso Senhor, Deus, o Pai, o ungiu com óleo de alegria como a nenhum dos Seus companheiros. No texto, a expressão “teus companheiros” pode se referir aos anjos, mas também àqueles que Cristo redimiu dos pecados.
Amar a justiça implica buscar ativamente fazer o bem, o que é certo e agradável a Deus em todas as áreas da vida. Não se trata apenas da questão de obedecer os mandamentos do Senhor, mas, de ter um coração e mente voltados para Ele, o que envolve ser honesto, justo, compassivo e misericordioso em todos os relacionamentos e situações.
Já o ódio à iniquidade implica em reconhecer a maldade presente no mundo, e ter uma postura firme e decisiva contra o pecado e toda forma de injustiça. A iniquidade aqui inclui toda forma de mentira, corrupção, opressão, exploração, imoralidade sexual, violência, idolatria. O cristão deve odiar a iniquidade porque ela é contrária á vontade de Deus e normalmente causar muitos danos às pessoas e à sociedade.
O cristão deve amar a justiça e aborrecer a iniquidade, pois, essa forma de vida afeta o nosso relacionamento com Deus e com o próximo. O amor à justiça leva o cristão a buscar a vontade de Deus e a viver sob os Seus padrões. Já o ódio à iniquidade leva o cristão a denunciar o mal, trabalhar pela justiça e ajudar os que são oprimidos.
Nesse aspecto podemos entender que o amor à justiça e o ódio à iniquidade são essenciais para uma vida cristã saudável e devem está presentes em nossos pensamentos, palavras e ações, pois refletem a natureza de Deus e nos levam a viver em concordância com a sua vontade que é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2).  
Tenha saúde e paz.
O retorno do Senhor Jesus é iminente!
#orepornós
 
Nota:
TAYLOR, Richard S. Comentário Bíblico Beacon, vol. 10, 1ª ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2006.


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