Biblicamente, podemos confessar os nossos pecados ao Senhor e uns aos outros

 
Por Nonato Souza

“Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros, para que vocês sejam curados. Muito pode por sua eficácia, a súplica do justo” (Tg 5.16).


A ênfase de Tiago está na confissão (gr. exomologeo) de pecados como uma necessidade entre os cristãos. Para Tiago, pecados não confessados podem se tornar um impedimento às orações e ao poder de cura da parte de Deus entre o povo, podendo ainda ser um obstáculo aos relacionamentos interpessoais.

No texto acima vemos que a confissão de pecados é uma prática que pode  levar à cura física e espiritual, isto porque ao confessarmos nossos pecados, colocamos tudo diante de Deu, permitindo que Ele trabalhe em nossa vida para nos curar e nos transformar. Outro ponto importante demonstrado pelo cristão ao confessar os pecados é a humildade. Quando fazemos confissão reconhecemos nossas fraquezas e falhas diante de Deus e os homens. Essa atitude é parte importante no processo de crescimento espiritual, pois, nos torna mais conscientes de nossas limitações e dependência de Deus em nossa caminhada.

O ensino de Tiago aborda que deve haver confissão de pecados não apenas a Deus, mas ainda às pessoas que se sentiram prejudicadas por eles. É certo que, havendo a confissão do pecado, o pecador recebe o perdão e experimenta a plena libertação da culpa. Dentro deste assunto, é importante a restauração de relacionamentos. Quando pecamos contra alguém devemos confessar esse pecado e pedir perdão à pessoa. Essa atitude nos ajuda a restaurar a comunhão e a confiança que foi quebrada, demonstrando amor e respeito com o próximo.

A quem os pecados devem ser confessados? O texto responde: “Uns aos outros”. No texto, não há menção específica que os pecados só devam ser confessados à Igreja ou aos pastores. Fala, porém, de confissão em nível de pessoas, dentro de um círculo de crentes. Tiago, porém, não elimina a possibilidade de haver confissão para o pastor e presbíteros (v. 14).

Pecados públicos, que envolvem os crentes, devem ser confessados publicamente; os pecados particulares devem ser tratados com as pessoas envolvidas. É, portanto, necessário haver discernimento, restrição e cuidado para com os que desejam confessar pecados pessoais.

O foco do assunto está na confissão de pecados, pois, “Quem encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e abandona alcançará misericórdia” (Pv 28.13). Neste aspecto, devemos ouvir com atenção a recomendação de Tiago sobre cultivar o hábito de confessar os pecados a Deus e uns aos outros, não escondendo o pecado ou adiando a confissão.

Deus nos ajude sempre em nossa caminhada cristã.

Tenha saúde e paz

A volta do Senhor Jesus Cristo é iminente!

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