VIVA CUIDADOSAMENTE, AME SEM ACEPÇÃO E TENHA UM CORAÇÃO CHEIO DE MISERICÓRDIA.



Pr. Nonato Souza, Brasília/DF, Brasil.


"Pois quem guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. Porque, aquele que disse: “Não cometa adultério”, também ordenou: “Não mate.” Ora, se você não comete adultério, porém mata, acaba sendo transgressor da lei. Assim, falem e vivam como pessoas que serão julgadas pela lei da liberdade. Porque o juízo é sem misericórdia sobre quem não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o juízo" (Tiago 2.10-13).


Como cristãos, as nossas atitudes devem ser regidas pela lei do Reino que diz: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Sabe-se que acepção de pessoas viola este importante mandamento, levando os que praticam estes atos a transgredir a lei divina. Amar o próximo é uma questão de oportunidade e cada cristão cheio do amor de Deus, pelo Espírito precisa compartilhar esse amor com outras pessoas. Amar o próximo é tão singular e necessário que se cada cristão amasse, de fato, o seu próximo, não teríamos necessidade de tantas leis complexas.

Quando o cristão faz acepção de pessoas, desobedece a Deus e consequentemente quebra sua lei. “Pois quem guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos”. Ora não é preciso quebrar toda a lei de Deus para ser culpado, quando transgredimos um ponto, mostramo-nos capazes de desobedecer a toda lei. Jesus ensinou que o homem deve amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, portanto, se cometemos qualquer outro pecado evidenciamos que o nosso amor por Deus e o próximo é algo menos do que completo. O ensino de Tiago é incisivo aqui, pois, se alguém infringir qualquer mandamento é culpado de ofensa contra Deus. Violou a vontade de Deus.

Não adiante tentar se desculpar quando cometemos o pecado do favoritismo apontando para as muitas coisas boas que fazemos. Não temos como compensar o pecado praticado pelo bem que fazemos, na verdade, ele deve ser confessado e perdoado. Se infringimos uma única lei, somos pecadores. Não podemos decidir observar parte da lei de Deus e ignorar o restante dela.

Para Tiago A lei é uma unidade, e infringir um mandamento significa tornar-se culpado de toda a lei. Não importa se alguns acham haver pecados leves e outros graves, querendo dizer que infringir alguns não é tão sério como infringir outros. Fica claro pelo texto que demonstrar favoritismo é tão grave quanto cometer adultério ou matar. Nós os crentes fomos convocados a uma vida de obediência constante, se, pois, mostrarmos parcialidade em nossas ações, seremos redarguidos pela lei como transgressores.

Falar e agir é para Tiago fundamentalmente necessário ao cristão, pois será julgado pela lei da liberdade. Falar e agir no entendimento de Tiago cobre todo o comportamento de uma pessoa. Nenhum aspecto da vida será excluído do julgamento. Não estamos debaixo da lei de Moisés, mas da lei da liberdade (v. 12). Somos libertos dos detalhes da antiga lei, mas seremos julgados pela lei de Cristo – “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.37,39). O julgamento a que todos os crentes se submeterão não será contido por preceitos particulares ou mesmo pela ação exterior, qualquer que seja o caso, mas penetrará na motivação interior, no coração.

Por fim Tiago aborda sobre os atos de misericórdia. Ele diz: “Porque o juízo é sem misericórdia sobre quem não usou de misericórdia. A misericórdia triunfa sobre o juízo” (v. 13). Sabe amigo, a misericórdia deve está presente em nossos relacionamentos uns com os outros (Lc 6.36,37). Todos que não demonstram misericórdia na esfera do mundo; não receberão também misericórdia na esfera eterna. Entendeu? Que coisa, hem!

Tiago trata com aqueles crentes, pois, não demonstravam misericórdia ao insultar os menos favorecidos. Esta atitude os levaria ao juízo de Deus sem misericórdia. Quando negamos o perdão a outros, depois de nós mesmo termos recebido, mostramos que não compreendemos nem valorizamos a misericórdia que Deus tem para conosco. Quando não usamos de misericórdia com as pessoas, estamos negando nossa fé e atraindo sobre nossa cabeça juízo de Deus. De nada adianta vida religiosa se odiamos as pessoas. Nossa vida precisa está de acordo com a fé que professamos.

 

Oração:

Senhor Deus, as tuas misericórdias são as causas de não sermos consumidos. Graças te redemos pelo teu grande amor para conosco, pois nos amastes sendo nós ainda pecadores. Meu senhor ajuda-me amar sem acepção as pessoas, tendo atitude de autêntico cristão. Que o meu comportamento edifique vidas. Que eu seja levado a atos de misericórdia para com o meu próximo gerando relacionamentos equilibrados, para glória de Deus. Ajuda-me a amar com amor cristão, sem discriminar ou priorizar pessoas. Para isto preciso da tua imensurável graça. Peço-te em nome de Jesus. Amém!

  

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