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A glória de Deus e a glória meramente humana

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Por Nonato Souza “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu, para o mundo” (Gl 6.14). Deus deve ser amado acima de todas as coisas. Pelo menos é isso que aprendemos através da inerrável Palavra de Deus: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37). Quando analisamos o quanto Deus ama o homem, passamos a entender o porquê de tão grande amor. Esse amor com que somos amados por Deus, é capaz de nos transformar para que também possamos amá-lo. O grande amor de Deus atrai para si adoradores que de coração totalmente devotado, lhe tributam glória. Nas Escrituras a palavra “glória”, está relacionada ao conceito de dignidade, beleza, excelência. Doutrinariamente se refere a Deus, a glória do Senhor. A palavra hebraica kadod, traz o conceito de “peso, dignidade, brilho, beleza radiante”. Quando se tributa glória a alguém, se reco

Jesus Cristo, ressuscitou

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Por Nonato Souza “Ele não está aqui, mas ressuscitou” (Lc 24.6). A morte de Cristo não teria o mesmo significado redentivo se não fosse a sua ressurreição. Era necessário que Cristo ressuscitasse tendo em vista a nossa ressurreição (Rm 4.25). Quando Cristo ressuscitou, o Universo tomou conhecimento da eficácia de sua morte, tendo conhecimento de que as forças das trevas haviam sido conquistadas e que Cristo vitorioso ressurgira do sepulcro, garantindo assim, a nossa ressurreição. É a ressurreição física e corporal de nosso Senhor Jesus Cristo, o fundamento inabalável do evangelho e da nossa fé. Quando fazemos uma comparação de todas as religiões do mundo, observamos que o Cristianismo é a única que teve o seu fundador ressuscitado. A autenticidade do Cristianismo era demonstrada pelos apóstolos quando anunciavam a mensagem do Cristo ressuscitado. As mensagens pregadas por eles no livro de Atos, sempre enfatizavam sua morte, sepultamento, e ressurreição (At 1.22;4.33;17.18,22).

Paulo em Tessalônica – uma igreja exemplar

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Por Nonato Souza “Paulo, Silavano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo: graça e paz, tenhais da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações, lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho da caridade e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,...” (1Ts 1.1-3). Ao meditar no texto acima, pude identificar com clareza de detalhes a diferença existente entre uma igreja que procura ter como padrão de conduta a Palavra ensinada, daquelas que nenhum compromisso tem com as verdades do evangelho de Cristo Jesus e ensinos apostólicos. Recorrendo ao livro de Atos dos apóstolos vamos identificar o nascimento da igreja dos tessalonicenses. Tessalônica era cidade comercial da Macedônia, na antiga Grécia. O evangelho foi anunciado na cidade quando Paulo realizou sua segunda viagem missionária. Houve naqu

40ª AGO das Assembleias de Deus analisa pontos doutrinários importantes

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Divórcio é analisado em Assembleia Geral Ordinária, bem como o não reconhecimento de União Estável. Comissão especial sobre o divórcio apresentou proposta sobre o assunto, que foi discutida exaustivamente pelos convencionais na manhã da primeira plenária da 40ª AGO. Na resolução aprovada pela Assembleia se resolveu que "a CGADB reconhece o divórcio, no âmbito ministerial dos membros, apenas nos casos de infidelidade conjugal, conforme o que expressa o texto de Mateus 5.31,32, devidamente comprovados", e que as Convenções Regionais deverão esgotar todas as possibilidades possíveis de reconciliação entre marido e esposa. Em caso de divórcio de um ministro, sendo o pedido solicitado pela esposa do mesmo, ou ainda quando este for vítima de infidelidade conjugal deverá ficar a cargo da Convenção Regional do referido ministro, dar parecer favorável ou não se este permanece frente às suas funções ministerias, podendo ainda o ministro recorrer com recurso junto a mesa da Convençã

Alcançando bênçãos em tempos de crise

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Por Nonato Souza “Se eu cerrar os céus, e não houver chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo; e se o meu povo, que se chama pelo nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2Crônicas 7.13,14). Estes versículos provavelmente mais do que qualquer outro em toda a Escritura, apresenta as condições para que o povo de Deus experimente suas bênçãos. “O castigo que Deus envia a seu povo em tempos de declínio moral, indiferença espiritual e de parceria com o mundo é a seca, esterilidade e a peste”. A falta de comunhão com Deus tem levado muitos a uma vida de letargia, mornidão e consequentemente ao fracasso espiritual e destruição plena. A promessa de Deus para o seu povo em qualquer época, uma vez este povo estando sob o castigo divino, satisfaça as condições para um avivamento espiritual é: “eu ouvirei, p

Deus é poderoso para fazer tudo

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Por Nonato Souza “Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” (Ef 3.20). O texto acima é uma belíssima passagem bíblica. Ao ler o versículo, fui tocado profundamente embora já o tenha lido em diversas ocasiões. Em minha meditação, a referida passagem falou forte ao meu coração. Deus é poderoso, não havendo, portanto, limites para Ele. Paulo sabendo disso irrompe numa maravilhosa doxologia, impactado por aquilo que haveria de ser realizado no seio da igreja através de Jesus Cristo. Para ele, o que havia declarado em sua oração era algo extraordinário, grande em extremo, parece até ter declarado algo além do necessário (16-19). Porém, sua convicção o levava ao entendimento que o evangelho de poder por ele anunciado, ia além do que estava ao alcance da mente humana, atingia a esfera do sobren