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A família na época pós-moderna

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Por Rev. Hernandes Dias Lopes A pós-modernidade está firmada sobre o tripé: pluralização, privatização e secularização. A pluralização diz que há muitas ideias, muitos valores, muitas crenças. Não existe uma verdade absoluta, tudo é relativo. A privatização diz que nossas escolhas são soberanas e cada um tem sua própria verdade. A secularização, por sua vez, coloca Deus na lateral da vida e o reduz apenas aos recintos sagrados. A família está nesse fogo cruzado. Caminha nessa estrada juncada de perigos, ouvindo muitas vozes, tendo à sua frente muitas bifurcações morais. Que atitude tomar? Que escolhas fazer para não perder sua identidade? Quero sugerir algumas decisões: Em primeiro lugar, coloque Deus acima das pessoas. No mundo temos Deus, pessoas e coisas. Vivemos numa sociedade que se esquece de Deus, ama as coisas e usa as pessoas. Devemos, porém, adorar a Deus, amar as pessoas e usar as coisas. A família pós-moderna tem valorizado mais as coisas do que o relacionamento com D

O princípio do amor

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Por: Rev. Martorelli Dantas "Mulher, onde estão eles? Não ficou ninguém para te condenar? Nem Eu tampouco te condeno. Vai e não peques mais.”. (João 8.11) Com estas palavras Jesus despediu uma mulher trazida até a Sua presença por fariseus e mestres da lei no pátio do Templo. Este encontro, registrado no capítulo oito de João, é fonte de muitas lições sobre uma espiritualidade fundamentada no Princípio do Amor, manifesto através de atos de compreensão e misericórdia. Quando a mulher chegou até a presença de Jesus, já estava sentenciada e praticamente executada. Os homens que a levaram àquela situação queriam apenas usá-la para incriminar Jesus por Suas próprias palavras. E como Ele age? Primeiro, ignora a chegada dos religiosos, sempre tão prestigiados pela população em geral. É necessário que insistam muito para que Jesus dirija-lhes a palavra. É como se Ele estivesse dizendo que aquele tipo de pessoa não lhe atraía – hodiernamente, correspondem exatamente aos representa

Meditação em Efésios 5.3-5

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Por Pr. Nonato Souza "Sede imitadores de Deus, [...] andai em amor, como também Cristo vos amou [...]. Mas a prostituição e toda impureza ou avareza nem ainda se nomeiem entre vós, como convém a santos"; "nem torpeza, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convém; mas, antes, ações de graças". Porque bem sabeis que nenhum fornicador, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus" (Ef 5.3,4,5). Aqui, Paulo cita uma lista de pecados que são graves e prejudiciais á vida cristã. Na verdade Paulo vê nesses pecados a perversão do amor, o inverso do amor de Cristo. É bom definir os termos. Fornicação (gr. porneia). É todo tipo de imoralidade e perversão sexual, incluindo ainda relações sexuais ilícitas Impureza (gr. akattharsia). Está em foco aqui a impureza e imundície relacionada à porneia, não apenas em atos, mas também em palavras, pensamentos, intenções do coração, desejos e paixões. Avareza (gr. pleonexia).

Somos guardados pelo Senhor

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Por Pr. Nonato Souza “E eu já não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós. Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, [...]” (Jo 17.11-21). No capítulo 17 vemos a conhecida oração final de Jesus por seus discípulos. A oração de Jesus é para que o Pai os guardasse e cuidasse deles. Devemos está consciente que pelo nome do Pai, somos guardados e protegidos. Ele é poderoso e capaz de guardar os seus filhos em quaisquer circunstâncias. Objetivava que o Pai os guardasse do mundo mal envolvido em práticas pecaminosas e de Satanás com suas astutas ciladas. Neste mundo atravessamos desertos, mares bravios, vencemos obstáculos e adversidades, tudo guardados pelo Senhor. Se não fora o Senhor, há muito teríamos sidos consumidos por nossos inimigos. O salmista grita em audível som dizendo: “O Senhor é a mi

Impedidos de obedecer à verdade

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Por Pr. Nonato Souza “Corríeis bem; quem vos impediu para que não obedeçais à verdade?” (Gl 5.7). Meditando no capítulo 5 da carta de Paulo aos gálatas pude observar que os cristãos da Galácia, que haviam começado tão bem, estavam agora sendo impedidos de prosseguir em sua caminhada cristã por falsos mestres que queriam a todo custo levá-los a práticas contrárias à livre graça de Deus em Cristo Jesus. Usando as suas conhecidas metáforas da vida cristã, as competições atléticas (1Co 9.24-26), o apóstolo enfatiza que os crentes da galácia corriam de forma desembaraçada a carreira cristã visando sobretudo alcançar o prêmio. Repentinamente, estes irmãos são impedidos de prosseguir. Paulo está preocupado em saber quem os impediu de continuar a carreira a eles proposta, é claro que o apóstolo não busca aqui uma identidade, mas o caráter daquele que os impedia de prosseguir. Evidentemente, se deixaram seduzir pelos aparatos do legalismo judaizante e foram impedidos em sua carreira. A

A importância da pregação expositiva para o crescimento sadio da igreja

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Por Rev. Hernandes Dias Lopes Referência: Neemias 8.1-18 INTRODUÇÃO 1. O crescimento da igreja é um dos temas mais discutidos na atualidade Todo pastor anseia ver sua igreja crescer. A igreja deve crescer, precisa crescer. Se ela não cresce é porque está enferma. Rick Warren diz: Pergunta errada: o que devo fazer para a minha igreja crescer. Pergunta certa: o que está impedindo a minha igreja de crescer. 2. Há dois extremos perigosos quanto ao crescimento da igreja a) Numerolatria – É a idolatração dos números. É crescimento como um fim em si mesmo. É o crescimento a qualquer preço. Hoje vemos muita adesão e pouca conversão. Muita ajuntamento e pouco quebrantamento. A pregação da fé sem o arrependimento e da salvação sem conversão. b) Numerofobia – É o medo dos números. É desculpa infundada da qualidade sem quantidade. A qualidade gera quantidade. A igreja é um organismo vivo. Quando ela prega a Palavra com integridade e vive em santidade Deus dá o crescimento. Não há

Por que Cristo ressuscitou dentre os mortos?

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Por Joel Barros Sabemos que para toda causa há um efeito. A Bíblia diz enfaticamente em Romanos 3.23: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” Cristo foi a única exceção. Somente ele passou por esse mundo, entrou e saiu ileso da contaminação do pecado. Neste fato reside a razão pela qual ele ressuscitou triunfalmente dentre os mortos. Em Romanos 6.23a lemos que “o salário do pecado é a morte.” Se Cristo não pecou, logo a morte não teve poder nenhum sobre ele, e não pôde retê-lo na sepultura. Este fato Pedro explicou em Jerusalém. Em sua primeira exposição pública do Evangelho o apóstolo se expressou assim: “Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; Ao qual Deus ressuscitou

A importância do culto a Deus

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Por Pr. Nonato Souza O culto Pode ser definido como a manifestação espontânea de adoração do homem para com o seu Deus. Pode ser entendido como buscar alimento espiritual objetivando saciar a alma faminta do amor de Deus. Automaticamente, a palavra “culto” está relacionada à ideia de louvar, adorar, render ações de graças. No culto cristão, nos reunimos com o propósito de tributar ao nosso Deus graças, honras e glórias, pelas bênçãos recebidas. O culto foi um elemento sempre presente na vida do povo de Deus. Observa-se que mesmo não havendo uma palavra especial no Antigo Testamento para culto, através deste era transmitido ao povo as tradições e a fé. No Novo Testamento encontramos dentre outros, dois termos gregos que nos revela a importância do culto e da adoração. Latreia – Substantivo grego, usado nas diversas situações de um trabalho ou serviço assalariado. Posteriormente foi incorporado à prática cristã de cultuar, prestar serviço a Deus, adorá-lo (Mt 4.10; Rm 12.1). Pro

7 Razões porque os evangélicos abandonaram as Escrituras

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Por Renato Vargens Parte da igreja evangélica brasileira encontra-se mergulhada nas mais incongruentes distorções teológicas. Basta olharmos para os nossos arraiais que percebemos a complicada situação vivenciada por aqueles que se dizem cristãos. De certa forma acredito isso se deva ao fato de termos abandonado as Escrituras. É claro que a relativização da Bíblia não se deu de uma hora para outra. Na verdade, ouso afirmar que o abandono das Escrituras Sagradas se deu paulatinamente, proporcionando a longo prazo a miscigenação do evangelho. Isto, posto, gostaria de elencar algumas razões porque os evangélicos abandonaram as Escrituras. 1- A preguiça dos pastores. Lamentavelmente existem inúmeros pastores preguiçosos que não se esmeram na preparação de suas mensagens. Na verdade, poucos são aqueles que dedicam horas a fio preparando sermões relevantes e desafiadores. A falta de pregações deste nipe, tem contribuído para o surgimento de uma igreja "burrificada". 2-

A morte de uma igreja

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Por Rev. Hernandes Dias Lopes As sete igrejas da Ásia Menor, conhecidas como as igrejas do Apocalipse, estão mortas. Restam apenas ruínas de um passado glorioso que se foi. As glórias daquele tempo distante estão cobertas de poeira e sepultadas debaixo de pesadas pedras. Hoje, nessa mesma região tem menos de 1% de cristãos. Diante disso, uma pergunta lateja em nossa mente: o que faz uma igreja morrer? Quais são os sintomas da morte que ameaçam as igrejas ainda hoje? 1. A morte de uma igreja acontece quando ela se aparta da verdade. Algumas igrejas da Ásia Menor foram ameaçadas pelos falsos mestres e suas heresias. Foi o caso da igreja de Pérgamo e Tiatira que deram guarida à perniciosa doutrina de Balaão e se corromperam tanto na teologia como na ética. Uma igreja não tem antídoto para resistir a apostasia e a morte quando a verdade é abandonada. Temos visto esses sinais de morte em muitas igrejas na Europa, América do Norte e também no Brasil. Algumas denominações histórias capit

Pregando a Cristo

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R. C. Sproul R. C. Sproul nasceu em 1939, no estado da Pensilvânia. É ministro presbiteriano, pastor da Igreja St. Andrews Chapel, na Florida; fundador e presidente do ministério Ligonier, professor e palestrante em seminários e conferências; autor de dezenas de livros, vários deles publicados em português; possui um programa de rádio chamado: Renove sua Mente, o qual é transmitido para uma grande audiência nos EUA e para mais de 60 outros países; Suas graduações incluem passagem pelas seguintes universidades e centros de estudos teológicos: Westminster College, Pennsylvania, Pittsburgh Theological Seminary, Universidade livre de Amsterdã e Whitefield Theological Seminary. É casado com Vesta Ann e o casal tem dois filhos, já adultos. A igreja do século XXI enfrenta muitas crises. Uma das mais sérias é a crise de pregação. Filosofias de pregação amplamente diversas competem por aceitação no clero contemporâneo. Alguns veem o sermão como um discurso informal; outros, como um estímul

A Ratoeira do Voto Ideológico Político-Partidário

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Nobre amigo Wallace, quero parabenizá-lo pelo texto bastante esclarecedor e que já há algum tempo vem me deixando com os cabelos em pé. Essa é na verdade uma situação crítica para todos nós que professamos um cristianismo responsável. O que se desenha na atual política nacional para nós cristãos, é no mínimo uma situação complicada. O texto “A ratoeira do voto ideológico político-partidário” é muitíssimo oportuno, esclarecedor e necessário. Aos leitores do blog Semeando Boas Novas, lhes recomendo que aproveitem a riqueza do texto que escreveu Wallace em seu excelente Blog Desafiando Limites, as muitas e ricas informações sobre o que está acontecendo na política nacional e alguns e terríveis  malefícios trazido pela mesma aos que tem compromisso com as verdades do Evangelho de Cristo. Vamos à leitura do texto. Por favor não se enfade, o texto é realmente longo, mas é prazeroso de ler, se esforce, var até o fim. A urna do voto ideológico em ação A Ratoeira do Voto Ideológic