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A Cruz e o Eu

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Por Arthur W. Pink Antes de abordarmos o tema deste versículo, desejamos fazer algumas considerações sobre os seus termos. “Se alguém” — o termo utilizado refere-se a todos os que desejam unir-se ao grupo dos seguidores de Cristo e alistar-se sob a bandeira dEle. “Se alguém quer” — o grego é muito enfático, significando não somente a anuência da vontade, mas também o propósito completo do coração, uma resolução determinada. “Vir após mim” — como um servo sujeito a seu Senhor, um aluno, ao seu Mestre, um soldado, ao seu Capitão. “Negue” — o vocábulo grego significa negue-se completamente. Negue-se a si mesmo — a sua natureza pecaminosa e corrupta. “Tome” — não quer dizer leve ou suporte passivamente, e sim assuma voluntariamente, adote ativamente. “A sua cruz” — que é desprezada pelo mundo, odiada pela carne, mas, apesar disso, é a marca distintiva de um verdadeiro crente. “E siga-me” — viva como Cristo viveu, para a glória de Deus. O contexto imediato é ainda mais solene e impress

Evangelização, uma prática para a Igreja atual?

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Por Pr. Nonato Souza Semear a semente da Palavra de Deus é responsabilidade de cada crente alcançado pela graça salvadora em Cristo Jesus.  “Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). Vejo com bons olhos a necessidade de retorno à prática da evangelização. Entendo ser essa necessidade urgente. Retornar ao trabalho espiritual, outrora tão praticado pela igreja é algo primacial e coerente. Focaremos, então, de forma específica, o assunto da evangelização como prática para a igreja atual. Evangelho é boas novas do Senhor Jesus Cristo, perfeitamente compreensível por todos. Evangelismo é na verdade, a tarefa de testemunhar do Senhor Jesus àqueles que estão perdidos. É especificamente a Grande Comissão que foi entregue pelo Senhor Jesus aos seus discípulos (Mt 28.19,20). Fazer discípulos, batizá-los e ensinar-lhes o que aprendemos do Senhor Jesus é o autêntico evangelismo, e, portanto, a responsabilidade de cada crente. Existe, até certo ponto, u

O olhar de Jesus

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Por João Cruzué É notável a diferença entre o olhar de Jesus e o olhar dos homens. Nascidos em pecado, estes habituam-se desde cedo ao pessimismo, ao desprezo e à desconfiança. Ajustam o foco sobre as fraquezas, defeitos, explorando detidamente o lado mesquinho e hipócrita das pessoas. Jesus Cristo, a expressão viva do amor de Deus, não segue este padrão, quando examinamos sua maneira de olhar nas páginas do Evangelho. Por exemplo: Quando Jesus viu Simão Pedro pela primeira vez, não criticou suas fraquezas, nem profetizou que o negaria - embora soubesse de tudo isso. Em lugar de uma taquara (significado do nome Simão) Cristo viu uma rocha - Cefas. É assim que Deus nos vê. Quando nos aproximamos dele, não aponta o dedo para nossas fraquezas para que murchemos e desanimemos. O olhar de Jesus procura por aquilo que há de bom em nosso interior, ainda que seja uma partícula boa em um milhão de defeitos. Se você procurar por Ele, vai ser bem recebido. Quando Jesus viu o baixinho Zaqu

O que representa beber o sangue de Cristo

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Por Clériston Andrade Jo 6:53-60 "Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida.Quem comer a minha carne e beber o meu sangue permanece em mim, e eu, nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá. Este é o pão que desceu do céu, em nada semelhante àquele que os vossos pais comeram e, contudo, morreram; quem comer este pão viverá eternamente. Estas coisas disse Jesus, quando ensinava na sinagoga de Cafarnaum. Muitos dos seus discípulos, tendo ouvido tais palavras, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir" Esta passagem relata o momento em que na sinagoga (templo judeu) Jesus falava aos seus ouvintes da nece

Quando os lobos atacam as ovelhas

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Por Rev. Hernandes Dias Lopes O apóstolo João, em sua segunda carta, versículos 7 a 11, fala acerca de três perigos que a igreja enfrenta em relação aos falsos mestres e enganadores, que como lobos, espreitam as ovelhas de Cristo. Os falsos mestres sempre existiram e sempre procuraram se infiltrar no meio do rebanho para atacar as ovelhas. Esses enganadores negam, por exemplo, as verdades essenciais da fé cristã, como a encarnação de Cristo e sua morte vicária na cruz. Eles têm o mesmo espírito do anticristo e vêm para preparar seu caminho (2Jo 7). Esses lobos nem sempre colocam as unhas de fora. Na maioria das vezes, travestem-se de ovelhas para entrar no aprisco e devorá-las. Que cautela a igreja precisa ter? Quais são os perigos que precisamos evitar para não sermos atacados por essa alcateia de lobos? 1. O perigo de tornar atrás (2 Jo 8). João alerta aos crentes para ficarem atentos a fim de não retrocederem e não perderem aquilo que foi realizado com esforço pelos verdadeir

Cartas às Sete Igrejas da Ásia – Pérgamo (Ap 2.12-17)

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Por Pr. Nonato Souza Pérgamo (moderna Bergama) era conhecida como uma cidade da província romana da Ásia distava cerca de 30 quilômetros da costa do mar Egeu, perto do rio Caico que era navegável por pequenas embarcações. A cidade era localizada numa elevação de cerca de mil pés, servindo como fortaleza que dominava a zona rural. Desfrutou durante longo tempo de proeminência até que os romanos a invadissem e fizeram dela uma capital. “A verdadeira história da cidade começou no século III a. C., sob a dinastia dos Átalos, quando se tornou a capital de um reino Helenístico de considerável importância. Átalo III entregou seu reino a Roma em testamento. Em 133 a.C., por ocasião de sua morte, ela tornou-se a província da Ásia.” [1]. A cidade de Pérgamo era conhecida como centro religioso onde estava presente templo a Zeus e Asclépio (deus da cura) dentre outros. Após os romanos conquistarem a cidade, o templo por estes construído foi mais tarde, dedicado ao imperador Augusto de Roma