Recebei o Espírito Santo - A Extraordinária Obra do Espírito Santo na Salvação e Santificação do Homem



No Antigo Testamento, a profecia tinha um caráter totalmente diferente. Os profetas eram intermediários entre Deus e o povo. Eles transmitiam aos homens e mulheres as palavras do próprio Deus (Ag 1.13; Ob 1.1) e, levavam a Deus os desejos do povo (1Sm 8.21; 9.6,9,18-20). Tinham a grande responsabilidade de chamar o povo de volta para o Senhor quando se afastavam da Lei de Deus.

Observa-se que os profetas do Antigo Testamento não falavam ao povo suas próprias palavras mas, as palavras que o Senhor lhes havia ordenado que falassem (Dt 18.18; Nm 22.38; Jr 1.9; Ez 2.7). Esse tipo de profeta ou de profecia, teve duração até João Batista (Lc 16.16).

Na dispensação da graça o profeta não é mais um mediador como no Antigo Testamento. O profeta ou a profecia jamais deve servir como fonte de consulta ou meio de se obter direção, seja na vida espiritual seja na vida secular.

Nos dias atuais, ainda vemos pessoas, grupos, líderes que vão em busca de “profetas” que lhes direcione sobre projetos, situações pessoais e até em decisões no âmbito da igreja local, desprezando totalmente a Palavra de Deus que nos mostra claramente termos acesso à presença do Pai por Jesus Cristo nosso Senhor.

Ora, nesta dispensação não temos que consultar nenhum “profeta” porque Jesus é o único mediador entre Deus e o homem (1Tm 2.5) e é por Ele que temos acesso a Deus (Ef 2.13; Hb 10.19-22).

Excerto do meu livro: "Recebei o Espírito Santo, a Extraordinária Obra do Espírito na Salvação e Santificação do Homem".
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