Quero, em Deus, concretizar os meus sonhos


Ministério AD Minha Esperança
Pr. Nonato Souza.


"Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Fp 3.14).


Sim, quero concretizar os meus sonhos. Sem esmorecimento, desistência ou corpo mole desejo permanecer firme nos objetivos que Deus colocou em meu coração.

Sonho a que me refiro, não é aquilo que experimentamos a noite, enquanto dormimos. Estou me referindo a uma ideia, plano, agenda, objetivo provenientes de Deus e conducentes a resultados que honram a Deus.

Entendo que as pessoas que sonham são as que voam como águias e estão dispostas a viver acima da mediocridade. É claro que não estou falando, simplesmente, em objetivos ocupacionais, familiares, ministeriais, que estou certo, são bons. Mas em sonhos que resultam na edificação do caráter, cultiva a justiça e acima de tudo o governo de Deus em nossas vidas.

Swindoll diz que “sonhos são específicos, não gerais. São pessoais não públicos”. Os sonhos são meus. Se for levado a outros, à multidão, certamente vão dizer é grande demais para você, são ilógicos. Eles rirão de você, visto que não é possível dar lógica a seus sonhos. Swindoll diz também que os nossos sonhos “se fazem acompanhar sempre de um desejo intenso de concretizá-los. Eles estão sempre fora das coisas esperadas”. São chocantes, espantosos aos olhos daqueles com quem compartilhamos.

Líderes autênticos são feitos de sonhos. Se não sonha a liderança se torna completamente limitada.  Swindoll diz que os sonhos ajudam-nos na determinação de nosso plano de voo como águias que se elevam aos ares.

A Bíblia faz menção de Josué e Calebe como dois homens de visão e sonhadores. Eles estavam entre os doze que foram enviados a espiar a terra prometida. Este grupo permaneceu na terra por 40 dias e, então, voltaram com suas opiniões totalmente divididas. Dez deles diziam: Não tem jeito, é complicado possuir a terra. Mas os dois, Josué e Calebe, discordavam completamente e diziam: Somos capazes, vamos tomar posse da terra.

Rodeados por companheiros e posteriormente por uma multidão que entendiam ser impossível ao exército de Israel conquistar a terra e que já apelavam a um retorno ao Egito, esses dois homens fincaram pé, eles diziam: Podemos vencer.

Como é possível que líderes vejam o mesmo cenário de forma tão diferenciada? Simples: Dois tinha visão, determinação, sonhos, os outros dez, não. Aqui está uma ilustração da vida. Sempre nos encontraremos entre esses dois mundos. A coisa pode se complicar ainda mais quando o lado negativo das coisas é tangido por uma maioria que sempre falarão mais alto em relação ao pequeno grupo dos que andam pela fé e não pela vista.

Dez espias viram os problemas da terra; dois, virão a solução. Dez viram os obstáculos ali existentes; dois, o caminho. Dez impressionaram-se com o tamanho dos gigantes; dois, com o tamanho de Deus. Vê-se, então que Josué e Calebe possuíam determinação tenaz, coisa que os dez não tenham. Resultado: os dez se assustaram e queriam voltar à escravidão.

As palavras de Josué demonstram claramente a coragem destes homens diante daquele momento adverso: “Se o Senhor se agradar de nós, então, nos porá nesta terra e no-la dará, terra que mana leite e mel. Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor e não temais o povo desta terra, porquanto são eles o nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o Senhor é conosco; não os temais” (Nm 14.8,9).

Veja a coragem destes dois homens. Ousados e audaciosos desafiam todo o povo de Israel a que confiem no Senhor. O resultado desta coragem e confiança é que eles foram honrados por Deus. Os israelitas, devido sua incredulidade receberam a sentença de Deus e permaneceram durante 40 anos caminhando no deserto, provavelmente em círculo, até que toda aquela geração de incrédulos e pensadores negativos, perecessem no deserto.

Josué e Calebe por terem um espírito diferente, de excelência (Nm 14.24) entraram na terra alcançando a promessa. Muito mais poderia ser dito acerca destes dois homens. Eram piedosos, fiéis e firmes em suas decisões, nunca se desviaram do pacto integral que estabeleceram com Deus. Tinha o Senhor como centro de suas motivações. Penso que é assim que devemos ser, se queremos concretizar os nossos sonhos em Deus.

Que o Senhor nos ajude! 


Notas Bibliográficas:

Swindoll, Charles R. Como viver Acima da Mediocridade. 3ª ed. São Paulo: Editora Vida.

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